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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Universidades federais veem ensino a distância como solução, mas especialistas divergem

Nesta terça-feira (27), a vice-presidente da Andifes (Associação de Reitores de Faculdade Federais), Ana Dayse Dórea, defendeu o uso da tecnologia na educação como solução para a deficiência no ensino no país. A declaração foi feita durante a apresentação do 2º Encontro Internacional de Reitores da Universia, que vai discutir propostas de reitores de toda a iberoamérica para o ensino superior nos dias 31 de maio a 1º de junho, no México.

Segundo Ana, que também é reitora da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), ainda há muito preconceito contra a EAD (educação a distância). Porém, com o número crescente de adeptos, essa modalidade se tornou um grande negócio para algumas instituições.

- Nós [universidades federais] não damos conta [da demanda apenas] com a educação presencial. Precisamos entender a proposta da EAD e fazer uma educação com qualidade no ensino superior.

Para reforçar a posição das federais, a reitora mencionou o programa de qualificação à distância lançado pelo governo para educadores do ensino básico da rede pública. O desafio no novo método de ensino é capacitar os 350 mil professores do ensino básico. Para Ana Dayse, a EAD é “tão boa quanto for o investimento destinado”.

O ensino a distância que é oferecido hoje no país, no entanto, sofre com improvisações. Em pesquisa divulgada em 2009 pela Unesco, as professoras Bernadete Gatti e Elba Siqueira de Sá Barreto, coordenadoras do estudo, afirmam que os programas de educação a distância no país ainda não têm supervisão e acompanhamento adequados.

Bernadete afirma que a EAD é uma grande ilusão para solucionar o problema do ensino no país. De acordo com a professora, esse método só é eficaz em cursos de extensão, como pós-graduação. E mesmo assim faz ressalvas.

- É preciso que o curso a distância tenha professores, orientadores e tutoria bem informados e com material didático de qualidade.

Bernadete defende a formação de educadores por meio de cursos semi-presencias, com contatos quinzenais, como o Pró-Formação, em desenvolvimento desde 1998 e com resultados positivos em Estados como Paraná e Mato Grosso.

- Achar que a EAD é uma solução para o país é correr atrás de mitos, assim como o que dizia que a TV e o rádio iriam educar, quando apareceram.

Longo prazo e cautela

O professor Gil da Costa Marques, coordenador de tecnologia da informação da USP (Universidade de São Paulo), concorda com o depoimento dado pela vice-presidente da Andifes.

Para ele, é preciso “ir com calma e a passos lentos” com o uso da tecnologia no país. Marques diz que é preciso pensar no método para a formação superior e ter um programa de estudo muito bem planejado. Nesse sentido, a EAD é uma solução para o longo prazo no país.

- Ensino a distância não é apenas distribuir apostilas, como vemos em algumas universidades. É preciso que a instituição aprenda como se faz e pratique de maneira cautelosa o novo ensino.

Para Marques, “é uma pena” que os cursos de pedagogia resistam ao EAD. Ele diz concordar com a reitora da Ufal, que defende que esta é uma solução para capacitar os 350 mil educadores sem curso superior.

Milton Pignatari Filho, coordenador do vestibular do Mackenzie e professor de economia da universidade a distância, diz que a EAD é uma ferramenta e não uma solução para o problema da educação no Brasil.

- É algo [EAD] que veio para ficar, para complementar. Para os cursos mais teóricos é viável, mas para os que exigem aula prática não é recomendado.

Pignatari defende a educação a distancia como um complemento ao ensino convencional.

- Capacitar educadores por meio do uso da tecnologia é recomendável somente até uma etapa, já que o professor precisa se familiarizar com ambiente de sala de aula e ter uma base teórica e prática. Pesquisa apenas teórica não é uma boa pesquisa.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Consumo de uva reduz risco de doenças do coração e diabetes

Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, concluíram que consumir uvas pode reduzir riscos de doenças do coração e a síndrome metabólica - excesso de gordura na barriga, aliado ao alto índice de triglicérides. Isso acontece por causa dos antioxidantes contidos na fruta.

A síndrome metabólica afeta em média 59 milhões de americanos e é geralmente o propulsor da diabetes tipo 2.

Os pesquisadores estudaram os efeitos dos tipos mais comuns de uva (verdes, vermelhas e roxas) que foram misturadas e integradas na dieta de ratos de laboratório, parte deles consumistas de uma dieta altamente calórica, no melhor estilo americano.

Todos os ratos usados na pesquisa são de uma raça mais propensa a ter sobrepeso.

Depois compararam os ratos que consumiram a mistura enriquecida de uvas e os que não receberam. Entre estes últimos, adicionaram as calorias e o açúcar ganho pelos outros pela mistura de uvas.

Depois de três meses, os ratos que receberam a mistura de uvas diminuíram sua pressão arterial, melhoraram a função cardíaca e reduziram indicadores de inflamação no coração e no sangue comparado aos ratos que não consumiram a mistura de uvas.

Diante do resultado, Steven Bolling, cirurgião do laboratório de proteção cardiovascular e um dos pesquisadores, afirma que uma dieta rica no consumo de uvas pode ter como efeitos benéficos para a saúde.

- O efeito dos antioxidantes é ativado para proteger as células do coração causadas pelo efeito da síndrome metabólica.

Hipertensão atinge quase 100 mil

Uma doença silenciosa vem acometendo um número cada vez maior de pessoas em todo o Brasil. A hipertensão arterial ou a pressão alta, como é mais conhecida, ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins.Segundo o levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, ontem, no Dia Nacional de Combate a Hipertensão, nos últimos três anos a doença avançou para 24,4% da população diagnosticada com a enfermidade no Brasil. O Rio Grande do Norte tem mais de 97 mil pessoas com idades entre 15 a maiores de 80 anos portadoras de hipertensão.

A doença avançou nos últimos dez anos, de acordo com os dados do DATASUS. Segundo a subcordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Juliana Araújo, em 90% dos casos a hipertensão é hereditária dos pais, mas outros fatores influenciam nos níveis de pressão. "O consumo de bebidas alcoólicas, fumo e obesidade, além do consumo excessivo de sal podem levar à hipertensão".

No Estado, a incidência da hipertensão é maior entre as mulheres acima de 50 anos. Ainda segundo Juliana, "a expectativa de vida de uma pessoa com hipertensão é 40% menor que a de um indivíduo sadio, ao longo dos anos".

A hipertensão ocorre quando a medida da pressão se mantém freqüentemente acima de 140 por 90 mmHg. Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito, podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal, podendo, em alguns casos ser assintomático. Prevenção e controle - a pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável, por exemplo: manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares; não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos; praticar atividade física regular.

O raio-x da hipertensão arterial

- A hipertensão arterial é responsável por 80% das mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e 25% dos óbitos por infarto.
- A idade em qua a hipertensão arterial começa a surgir é após os 30 anos. A doença, no entanto, tem atingido crianças, e o sedentarismo é um dos principais fatores

No Brasil:

- 25% da populaçao sofre de hipertensão, segundo pesquisa divulgada ontem. Os números foram colhidos junto a 54 mil brasileiros acima dos 18 anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, o índice pode chegar a 30%;
- Subiu de 21,5%, em 2006, para 24,4%, em 2009, o número de adultos com a doença;
- Porcentagem de idosos doentes subiu de 57,8% para 63,2% no período;
- Segundo o estudo do Ministério da Saúde, a proporção de hipertensos é maior entre as mulheres (27,2%) que entre os homens (21,2%)

Sintomas (raramente aparecem):

Dores de cabeça, tonturas, mal estar, náuseas, calor pelo corpo, sangramento nasal, palpitações, falta de ar

O que se pode fazer:

- Caminhar 3 vezes por semana, de 40 minutos a uma hora;
- Praticar exercícios físicos;
- Comer fibra, que pode ser encontrada em alimentos como farelo de trigo, aveia e granola;
- Ingerir bastante folhas, frutas, verduras;

O que se deve evitar:

- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Ingestão de comidas salgadas;
- Uso abusivo de anti-inflamatórios, anticoncepcionais e anticongestionantes nasais;
- Exagero nos enlatados (milho, ervilha, azeitona, molho shoyu);

Fonte: Diário de Natal

Lei dos remédios fracionados é desrespeitada no Brasil

O Brasil é um dos maiores consumidores de remédios do mundo, mas muitos deles vão parar no lixo porque acabam não sendo usados. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estima que os brasileiros joguem fora cerca de R$ 20 bilhões em remédios por ano.

Uma das soluções para evitar o desperdício e proteger o bolso do consumidor seria a venda fracionada, aquela na quantidade definida pelos médicos. Há cinco anos, foi aprovada uma lei para a venda de medicamentos fracionados, mas ela não é respeitada.

A maior parte da população ainda desconhece esse direito e continua sem conseguir comprar remédios na quantidade exata para o tratamento prescrito. Até agora, 15 laboratórios obtiveram o registro da Anvisa para produzir 175 tipos de medicamentos fracionados, segundo lista disponível no site do órgão.

Entre eles há antibióticos, anti-inflamatórios e remédios de uso contínuo, como anti-hipertensivos.

O objetivo do fracionamento é permitir que a população possa comprar a quantidade exata de medicamento, necessária para o tratamento. Em tese, isso diminuiria os gastos e evitaria que o consumidor armazene remédios em casa, reduzindo a possibilidade de efeitos adversos e intoxicações decorrentes da automedicação.

O diretor da Anvisa Pedro Ivo Ramalho reconhece que a adesão ao programa está bem abaixo do esperado.

- A principal questão é comercial. Farmácias e drogarias acreditam que vão perder lucro e por isso não há interesse.

Defesa

- A adequação da indústria exige investimentos pesados. Enquanto o projeto de lei que torna o fracionamento obrigatório não for aprovado, as empresas não vão investir?, diz o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini.

- Só posso vender se tiver produto e tem muito pouco, rebate Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias).

Pedro Zidói, presidente da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico, diz que "até hoje o comércio farmacêutico não recebeu nenhuma receita médica para a venda de fracionado.

Já o secretário do CFM (Conselho Federal de Medicina), Desiré Callegari, diz que os médicos não prescrevem porque sabem que o mercado é restrito. "É pequena a disponibilidade no mercado. A população não tem a cultura de comprar fracionados. A lei vai tornar tudo mais fácil", afirma.

Promessa

O projeto de lei que todos esperam que mude o cenário dos fracionados tramita no Congresso desde 2006. De autoria do Executivo, o PL 7.029 torna compulsória a produção e a venda de medicamentos fracionados. Ele foi aprovado na Comissão de Seguridade Social da Câmara e agora é analisado pela Comissão de Constituição e Justiça.

O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), relator do projeto diz que "em seguida vai ao Senado e, se aprovado, para sanção presidencial. Acredito que neste ano saia a aprovação".

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Consumidor pode transferir dívida entre bancos de graça

Pouca gente sabe que a portabilidade de crédito permite ao consumidor transferir uma dívida de um banco para o outro sem pagar as taxas comuns deste tipo de transação. A operação costuma ser vantajosa quando o consumidor procura e descobre uma taxa de juros mais atraente em outra instituição financeira.

De acordo com o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel Ribeiro de Oliveira, o cliente que encontrar uma taxa de juros mais atraente em outro banco está livre de pagar impostos como o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) e TED (Transferência Eletrônica Disponível) na hora de fazer a transferência da dívida.

- O cliente só pagaria o IOF se fosse fazer outro financiamento. Sobre a TED, os dois bancos vão conversar entre si e o cliente fica livre dessa tarifa também.

A isenção do pagamento de taxas só se conserva se o cliente mantiver o mesmo número de parcelas do primeiro financiamento. Oliveira explica que, para se concretizar, o novo empréstimo vai “depender do banco para onde vai a dívida, que vai avaliar a condição do crédito do cliente”. Entretanto, a transação se “resolve em uma semana”.

O diretor de empréstimos e financiamentos do Banco do Brasil, Nilson Moreira, diz que a portabilidade de crédito ainda não deslanchou no Brasil porque falta informação aos clientes. Além disso, os consumidores que conhecem a operação se mantêm fieis aos bancos onde fizeram o empréstimo.

- Ainda que não haja uma quantidade grande de operações [de portabilidade de crédito], isso pode trazer reflexos positivos ao cliente porque ele procura o gerente e fala sobre as taxas do outro banco. O gerente acaba oferecendo condições mais atraentes e segura o cliente na instituição onde ele pediu o crédito.

A portabilidade de crédito vale para cheque especial, cartão de crédito, previdência privada, entre outras formas de empréstimo.

No caso do financiamento imobiliário, a operação não isenta do pagamento de taxas de cartório - mesmo se já foram pagas no primeiro financiamento. Esses encargos podem chegar a até 1% do valor do imóvel.

Cuidados

Antes de levar a dívida de um banco para outro por meio da portabilidade de crédito, o consumidor deve ficar atento aos custos extras. A economia com os juros pode não ser tão vantajosa por causa das tarifas bancárias, que podem ser mais caras no segundo banco.

O Banco do Brasil disponibiliza um site para o cliente comparar as condições dos empréstimos. Segundo o vice-presidente da Anefac, cabe ao cliente, sentar, colocar as condições dos dois bancos lado a lado e fazer as contas.

- O consumidor tem que comparar o empréstimo em si, ou seja, a redução da taxa de juros, e os demais custos como a abertura de conta corrente e outros encargos. Se o cliente for encerrar a conta no primeiro banco, provavelmente será vantajoso. Mas se for continuar com a conta, ela vai ficar com duas contas [e gastos em dobro].

Economia pode comprar carro zero

Imagine um empréstimo de R$ 100 mil feito em um banco A, com as seguintes condições: 3% de juros ao mês e 60 parcelas para pagar. As parcelas, que vencem sempre depois de 30 dias do fechamento do contrato, seriam de R$ 3.613,30.

Pense agora que, depois de pagar 15 das 60 parcelas, o cliente encontrou um banco B, que cobra taxa de juros de 2% ao mês, e decidiu transferir a dívida. A dívida que resta é de R$ 88.593,46. Como restam 45 parcelas, com a nova taxa de juros, a parcela cai para R$ 3.004,17 – ou seja, uma diferença de R$ 609,13.

Se continuasse no banco A, o cliente pagaria um total de R$ 162.598,50 pelas 45 parcelas que faltavam. No banco B, as mesmas 45 parcelas totalizam R$ 135.187,65. A diferença é de R$ 27.410,85. Com essa economia, daria para comprar um carro popular básico zero km.

Potiguar que comprou carro zero danificado recebe indenização de R$ 8 mil e outro carro novo

Um consumidor que teve problemas com um carro comprado em Natal conquistou o direito de receber um novo, zero quilômetro, além de indenização por danos morais no valor de R$ 8.000,00 acrescido de juros. A sentença foi da juíza Rossana Alzir Diógenes Macêdo, da 13ª Vara Cível de Natal, ao julgar Ação de obrigação de fazer com pedido de indenização por danos morais contra Fiat Automóveis e a Ponta Negra Veículos Ltda.

Segundo o autor, J.C.S.F., em meados de 2005, ele adquiriu um automóvel Fiat Pálio 2005/2006, cor branca, zero quilômetro, na Concessionária Ponta Negra Automóveis e com pouco mais de 30 dias após a retirada da concessionária o automóvel apresentou focos de ferrugem, obrigando o autor a retornar o carro para a concessionária a fim de solucionar o problema.

O autor alegou que mesmo após o reparo, a ferrugem voltou a aparecer em outros pontos do veículo, além de diversos outros problemas, o que obrigou o cliente a retornar mais três vezes à concessionária, e nestas oportunidades foram trocadas várias peças do veículo, porém, até então os problemas não foram resolvidos.

Afirmou, ainda, que reclamou junto ao Procon/RN, momento em que a Fiat e a Ponta Negra Automóveis não concordaram em entregar outro carro, comprometendo-se apenas em sanar os vícios indicados com substituição de peças, o que não foi mais aceito pelo cliente. Diante do ocorrido, pediu a condenação solidária das empresas, de modo a procederem a substituição do veículo em questão por outro da mesma espécie, bem como ao pagamento de indenização a título de danos morais.

A Ponta Negra Automóveis Ltda alegou, que não pode ser ré no processo, pelo fato do fabricante ser conhecido e inteiramente identificado, a concessionária não poderia ser responsabilizada. Já a Fiat Automóveis S.A. alegou que os supostos vícios do automóvel só pode ser identificado através da realização de uma perícia, requerendo, portanto a produção de tal prova, no tocante aos danos morais, argumenta que os fatos narrados não conduz à conclusão de ter ocorrido ofensa moral ao cliente que autorize a indenização postulada.

Para a juíza Rossana Alzir, aplica-se ao caso as regras do Código de Defesa do Consumidor, pois a responsabilidade por vício do produto e do serviço, como é a hipótese dos autos, encontra amparo nos arts. 18 e 20 do Código do Consumidor, já que existe uma relação de consumo que vincula as partes.

De acordo com a magistrada, a responsabilização das empresas Fiat Automóveis e Ponta Negra Veículos, na condição de fornecedoras do veículo, decorre do defeito de criação/fabricação apresentado pelo veículo adquirido pelo cliente. Além do mais, segundo dispõe o artigo 23 do Código de Defesa do Consumidor, a ignorância do fornecedor sobre os vícios da qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime da responsabilidade.

Assim, no caso, a Ponta Negra Automóveis não pode, na qualidade de fornecedora, se isentar da culpa, alegando não ter conhecimento prévio dos problemas do automóvel por ela alienado. Dra. Rossana observou que o caso trata-se de responsabilidade objetiva, visto que independe da existência de culpa, ou seja, para análise da responsabilidade, se faz necessário analisar se houve ação ou omissão, relação de causa e dano.

“É óbvio que a concessionária não efetuou a prestação do serviço de forma adequada, pois se o problema da ferrugem persistia cabia a mesma ter tomado a providência de trocar as peças necessárias, pois assim teria evitado o retorno do veículo a conserto por várias vezes”, afirmou a juíza do caso.

Ressalte-se que tudo ocorreu no primeiro ano de utilização do veículo, sendo certo que a ação foi ajuizada dentro do prazo de garantia do produto, o que demonstra a paciência que teve o autor, na esperança de ver solucionado o impasse extrajudicialmente.

A juíza fixou a indenização por danos morais em R$ 8.000,00, após considerar a extensão do dano, a situação econômica das partes, o caráter punitivo, e, ainda, o incômodo sofrido pelo autor, excedendo a condição de mero dissabor, uma vez que além de enfrentar os contratempos referentes ao produto adquirido com vício, todas as vezes que se encaminhou à empresa concessionária esta não prestou-lhe assistência adequada com o fito de eliminar a mácula apontada.

Além disso, as rés terão que trocar o veículo do autor por outro da mesma espécie, zero Km, do ano correspondente ao cumprimento da sentença (PALIO FIRE, 04 portas, motor 1.0, Gasolina - nota fiscal de fls. 09), ou, não havendo mais a fabricação desse modelo, outro equivalente com as condições similares aquelas descritas na referida nota fiscal. Em consequência, o autor deverá devolver o veículo placa MYX 3827 no momento do recebimento do novo veículo descrito e assinar o documento de transferência, do qual as rés ficarão obrigadas a providenciarem a transferência do veículo perante o DETRAN/RN, no prazo de dez dias.

Fonte: DN Online

Solicitação de título de eleitor via internet pode ser feita até sexta

Acaba nesta sexta-feira (30) o prazo para que novos eleitores solicitem seu título via internet, por meio do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o tribunal, o prazo acaba nesta semana para garantir que os eleitores tenham tempo hábil de comparecer a um cartório eleitoral, retirar o documento requerido na web, e votar nas eleições 2010.

Para solicitar o documento, é preciso acessar a página do TSE na internet e clicar no link Título NET, localizado na área Serviços ao Eleitor. Depois, basta clicar no botão novo requerimento e preencher os campos do formulário digital.

Após finalizar o requerimento, o eleitor deve comparecer o cartório eleitoral indicado pelo TSE dentro de cinco dias úteis. O eleitor deve levar documento de identidade, comprovante de endereço e, no caso dos homens, comprovante de quitação militar.

Além da solicitação de novo título de eleitor, o serviço Título NET serve para pedidos de transferência de domicílio eleitoral e alteração de dados cadastrais.

Cidadãos que não têm acesso à internet podem comparecer diretamente a um cartório eleitoral para fazer os mesmos pedidos. Para garantir a participação nas próximas eleições, as solicitações nos cartórios devem ser feitas até o dia 5 de maio.

Fonte: Tribuna do Norte

RN é escolhido como melhor destino do Brasil

O Rio Grande do Norte foi escolhido como o melhor destino do Brasil pelos agentes de viagem de São Paulo, durante a 33ª Aviestur - Feira de Turismo da Associação das Agências de Viagens do Interior do Estado de São Paulo. O evento foi realizado em Campos do Jordão (SP), na semana passada.

"É uma ótima notícia para nosso Estado, porque São Paulo representa 60% de nosso turismo interno atualmente", observou o secretário estadual de Turismo, Múcio Sá.

O secretário, que compareceu a Aviestur, informou ainda que o Rio Grande do Norte receberá a Placa de Ouro, pela conquista, no próximo mês de maio. O presidente da Aviesp, William Périco, anunciou também Natal como destino mais indicado por cerca de 500 agentes de viagens paulistas.

Fonte: DN Online

domingo, 25 de abril de 2010

Feiras dos dias 1° e 22 de maio são antecipadas

A feira livre de Santa Cruz do próximo dia 1° foi antecipada para sexta-feira, dia 30, através do Decreto Municipal, n° 1.589/2010 assinado pelo prefeito José Péricles Farias.

O motivo da antecipação é que o dia 1° de maio será feriado nacional, Dia do Trabalhador. O mesmo decreto também antecipa a feira livre do dia 22 de maio para o dia 21, já que a feira coincide com o dia da padroeira da cidade, Santa Rita de Cássia, feriado municipal.

A feira livre de Santa Cruz, que acontece tradicionalmente aos sábados, é uma das maiores e mais movimentadas do estado.

Fonte: Radio Santa Cruz

Custo de alunos de rede pública se aproxima do preço da escola privada

Ao longo dos anos, as escolas particulares vêm se tornando referência de bom ensino. Os motivos para a melhor qualidade seriam as caras mensalidades, que permitem mais investimentos. Diferente do que acontece com a rede pública, que depende dos poucos recursos disponibilizados pelo governo. Mas uma pesquisa publicada pela revista Multi Cidades mostra que o custo médio por aluno na educação básica (Ensino Infantil e Fundamental) não é tão diferente entre as redes pública e a privada. Segundo a publicação, em 2008 o gasto médio por aluno foi de *R$3.229,54 para o município de Natal. Enquanto que, no mesmo ano, o gasto com mensalidade em uma das melhores escolas particulares da cidade foi de R$3.757,20.

Ainda segundo a publicação, Natal teve um gasto anual de R$191,9 milhões. Recife e Aracaju que gastaram por mês, R$3.770,40 e R$3.228,89, respectivamente por aluno. Mas se a diferença de investimento por aluno entre a rede pública e particular é de apenas R$527,66, por que a qualidade da educação oferecida pelos dois modelos é tão diferente?

Para a professora doutora do Departamento de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Magna França, não é possível comparar a escola pública com a escola privada. “A qualidade do aluno não se mede apenas pelo valor investido. Existe uma série de fatores que influenciam essa qualidade. A escola pública atende a uma clientela maior e diversificada, tem pouco espaço físico, entre outros. Além disso, ainda não temos dados suficientes para realizar uma pesquisa que correlacione a qualidade entre as duas redes de ensino”, explica a professora.

Ela diz ainda que “hoje não existe nenhum nível de planejamento para a distribuição correta dos recursos. Estamos trabalhando num índice chamado de Custo Aluno-Qualidade (CAQ) que determina o mínimo necessário por estudante para oferecer qualidade de ensino. No caso da educação, o certo seria verificar quantas crianças, adolescentes, jovens e adultos estão matriculados, quanto ainda é preciso para matricular e qual o investimento necessário para oferecer educação de qualidade a todos”.

Mesmo sem um índice, a professora - que também atua no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN - concorda que os investimentos feitos na educação estão aquém do ideal. Hoje, 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é investido em educação, o que dá uma média anual de R$2.632,00. Um crescimento de 0,2% em comparação com o ano anterior. Em valores, foi algo em torno de R$ 140 bilhões. Esses dados são de um estudo divulgado em março pelo Ministério da Educação. A série histórica indica que entre 2000 e 2008 o percentual passou de 3,9% para 4,7%, com alguns períodos de estabilidade e até de queda.

“Em países desenvolvidos o custo/aluno está entre R$6 mil e R$7 mil. Um valor bem abaixo do que nós investimos. Acredito que 10% do PIB seria um valor razoável para investimento”, diz Magna França.

Essa falta de investimento na educação básica acaba interferindo nas outras série do ensino. Basta verificar a relação: aluno escola pública X universidade pública. A UFRN é um exemplo. Dos 5.919 alunos matriculados na Universidade em 2010, 51,4% (3.241 estudantes) vieram de escolas particulares. O detalhe é que o número de candidatos da rede pública (13. 301) inscritos no Vestibular 2010 foi maior do que das particulares (11.844).

“A inscrição nos últimos vestibulares tem sido maior no grupo dos alunos da rede pública. Já a aprovação é maior na rede privada em razão das condições precárias de ensino do sistema público e das condições sócio- educacionais e culturais dos alunos das classes desfavorecidas”, confirma a presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Comperve-UFRN).

Fonte: Tribuna do Norte

Com chances no RN, Petrobras abre concurso para 81 vagas; até R$ 5.685,07

A Petrobras Biocombustível S.A. abriu concurso para 81 vagas de nível médio-técnico e superior. Os salários vão de R$ 1.985,04 a R$ 5.685,07. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 26.

As vagas são para as cidades de Belém (PA), Candeias (BA), Fortaleza (CE), Guamaré (RN), João Pessoa (PB), Montes Claros (MG), Quixadá (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Teresina (PI).

As inscrições devem ser feitas entre a 0h de 26 de abril até as 23h59 de 9 de maio pelo site www.cesgranrio.org.br. A taxa é de R$ 30 para nível médio/técnico e de R$ 45 para nível superior.

A prova objetiva será no dia 6 de junho em Belém (PA), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Montes Claros (MG), Natal (RN), Quixadá (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Teresina (PI).

Fonte: DNonline

Pesquisa mostra que brasileiros não sabem quanto pagam de imposto

Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que os brasileiros não sabem quanto pagam de impostos quando compram um produto. A maioria dos entrevistados admitiu que não tinha conhecimento da porcentagem de tributos incluídos no valor final de suas compras.

O produto que as pessoas mais disseram saber o valor do imposto incidente foi o açúcar. Mesmo assim, a taxa de entrevistados que se disse ciente do valor foi de apenas 30%. Sobre o arroz, 26% afirmaram conhecer o valor do tributo; carne bovina, 25% dos entrevistados; leite longa vida, 27%; e conta de luz, 28%. A pesquisa foi realizada com mil pessoas no final do mês de março e divulgada em abril.

Para tentar aumentar a transparência na cobrança dos impostos, alguns estados do país estão buscando criar leis que obriguem as empresas a divulgar o percentual de impostos incluído no preço dos produtos.

O estado do Paraná poderá ser um dos primeiros a aprovar uma lei que assegure ao consumidor o direito de saber a carga tributária existente sobre as mercadorias e os serviços utilizados. Na última terça-feira (20), o Projeto de Lei nº 055/09 foi aprovado em primeira votação.

De acordo com a proposta, apresentada pelo deputado Osmar Bertoldi (DEM), as empresas terão de divulgar o valor dos tributos de forma destacada e acessível, permitindo que o consumidor possa diferenciar os valores do produto e dos impostos embutidos no preço final.

Para entrar em vigor, o projeto de lei depende ainda da aprovação dos deputados em pelo menos mais uma votação, e da sanção do governador Orlando Pessuti (PMDB). O projeto de lei já obteve parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça, e da Comissão de Defesa do Consumidor.

No estado de Goiás, um projeto similar também tramita na assembleia do estado. Proposto pelo deputado Iso Moreira (PSDB), o projeto está sendo analisado pela Comissão de Constituição e Justiça.

Fonte: DNonline

sábado, 24 de abril de 2010

Instituto Tiradentes



















Que Jesus nos ilumine e nos capacite a cada dia para nossa MISSÃO: Defender e lutar pelo bem da comunidade.
Estamos dispostos a trabalhar, mas somente alcançaremos conquistas com o apoio da comunidade, pois juntos somos mais.

Vereadora Odete

9° Encontro de Agentes de Saúde

Está acontecendo no Teatro Candinha Bezerra o 9° Encontro de Agentes de Saúde. Muito bem organizado pelos Agentes de Saúde, Mazinho e João Paulo e pelo Agente de Endemias Hindemburgo. Estão presentes a Deputada Fátima Bezerra, o Prefeito Péricles, Vereadores Presidente Josemar Bezerra, Odete Dantas, Tarcisio Reinaldo e o Vereador Agente de Saúde José Luciclaudio, varias comitivas de Agentes de Saúde de cidades vizinhas, Representantes do SINDAS, todos prestigiando o evento, onde está sendo discutido o plano de cargos, carreira e salários e piso salarial.

Nossos Parabéns aos organizadores e participantes.

Inauguração do Restaurante Popular

Segunda-Feira dia 26/04 será inaugurado o Restaurante Popular de Santa Cruz. A inauguração será às 18:00hs e está confirmada a presença do nosso Governador Iberê Ferreira de Souza. Na inauguração serão feitas 1500 refeições.