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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

ONU alerta sobre os perigos do lixo eletrônico no Brasil e em outros países

Getty Images
Os resíduos gerados por produtos eletrônicos descartados crescerão de forma dramática nos países em desenvolvimento, nos 10 próximos anos, e na Índia eles devem disparar até 2020 em 500%, na comparação com 2007. As informações nada animadoras fazem parte de um estudo da ONU  (Organização das Nações Unidas) divulgado nesta segunda-feira (22).
O lixo eletrônico, termo que inclui resíduos relacionados a celulares, impressoras, televisores, refrigeradores e outros aparelhos, cresce em mais de 40 milhões de toneladas anuais em todo o mundo. Toxinas são emitidas quando esse tipo de lixo é queimado de forma indevida por sucateiros em busca de componentes valiosos como cobre e ouro.
No relatório divulgado em Bali, na Indonésia, pelo Unep (Programa Ambiental das Nações Unidas), prevê que até 2020 o lixo eletrônico de computadores crescerá em 400% em relação ao nível de 2007, na China e África do Sul.
Achim Steiner, diretor-executivo do Unep, comentou a complicada situação da China.

- O relatório torna ainda mais urgente o estabelecimento de processos ambiciosos, formais e regulamentados para recolher e gerir lixo eletrônico, com o estabelecimento de grandes e eficientes instalações na China. O país não é o único a enfrentar um sério desafio. Índia, Brasil, México e outros também poderão enfrentar crescentes danos ambientais e problemas de saúde caso a reciclagem do lixo eletrônico seja deixada aos cuidados aleatórios do setor informal.
O estudo, conduzido em parceria com o Empa (Instituto Federal de Pesquisa em Ciência e Tecnologia), da Suíça; com o Umicore, um grupo especializado em tecnologia de materiais; e com a Universidade das Nações Unidas estipula que os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais de lixo eletrônico, gerando cerca de 3 milhões de toneladas a cada ano.
A China ocupa o segundo lugar, com 2,3 milhões de toneladas anuais, e também serve como repositório para o envio de boa parte do lixo eletrônico gerado em outras nações do terceiro mundo, segundo o Empa.

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