No  primeiro discurso no Senado depois de sua eleição para governadora do  Rio Grande do Norte, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) disse nesta  quinta-feira (11) que espera cooperação da presidente eleita, Dilma  Rousseff. Ela foi a única oposicionista ao governo federal que se elegeu  para um governo do Nordeste. Ciarlini lembrou que Dilma obteve mais  votos no seu estado do que José Serra, a quem ela apoiou.
-  O Nordeste e o meu Rio Grande do Norte deram expressiva vitória à  presidente Dilma Rousseff. Não vamos cobrar-lhe os votos, mas sempre  lembrar que os votos certamente não foram aplausos ou louvores, mas  todos eles estiveram plenos de esperanças, as quais cada um dos  nordestinos não terá negadas - sustentou.
Depois  de lembrar que enfrentou uma campanha eleitoral difícil, Rosalba  Ciarlini disse que fazia "um veemente apelo" à atual administração do  estado para que colabore na transição. Informou que irá procurar o atual  governador, Iberê Ferreira de Souza, para que o novo governo "se inicie  sem traumas ou conflitos". 
- Sei das enormes  dificuldades com as quais terei de conviver no governo do meu estado. As  carências são grandes e crescentes, e a dívida social é sem fim -  salientou. 
Ela foi cumprimentada, em apartes,  por seis senadores - João Faustino (PSDB-RN), José Bezerra (DEM-RN),  Eduardo Suplicy (PT-SP), Roberto Cavalcanti (PRB-PB), Alvaro Dias  (PSDB-PR) e Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC). José Bezerra observou que  a votação obtida por Rosalba Ciarlini se deveu especialmente a sua boa  administração na Prefeitura de Mossoró (RN). João Faustino ponderou que  ela chegou ao governo por ter "aglutinado as lideranças do Rio Grande do  Norte".

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