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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Bons pagadores terão crédito farto em 2010, afirma consultor

O consultor em finanças pessoais Gustavo Cerbasi disse nesta terça-feira (1º), em chat sobre perspectivas para a economia brasileira do G1, que o consumidor deverá ser beneficiado pelos "bons ventos" previstos para 2010: para isso, no entanto, é preciso manter as contas em dia e estar disposto a diversificar suas aplicações.

Autor dos livros “Casais inteligentes enriquecem juntos e “Investimentos inteligentes”, Cerbasi afirmou que a criação do cadastro positivo de bons pagadores vai ajudar o setor financeiro a separar o joio do trigo no que se refere a quem conceder empréstimo. Neste sentido, disse ele, quem paga em dia e se endivida com responsabilidade sairá ganhando.

De uma maneira geral, o crescimento econômico ajuda tanto na alta do empergo quanto no aumento da concessão de crédito. “O grau de investimento abre as porteiras para a entrada de investimento internacional, o que deve aumentar o consumo no Brasil”, afirmou o especialista.

Bons pagadores
Segundo ele, entertanto, é preciso ter cuidado para não transformar o otimismo em euforia e gastar mais do que o orçamento permite. "É preciso ter cuidado porque o dinheiro vem farto, mas não vem para todo mundo. Vem para quem tem um bom histórico, sabe pagar as contas em dia e para o empresário que tem um bom projeto para apresentar."

De acordo com Cerbasi, mais importante do que manter o "nome limpo" na praça é buscar equilíbrio nas contas para cultivar um histórico de pagador correto ao longo dos anos. "Quem [...] consumir com equilíbrio e começar a poupar recorrendo menos ao cheque especial e empréstimos estará aprendendo a seduzir as instituições financeiras para ter dinheiro mais

Em termos de investimento, conforme o consultor, é necessário que o investidor esteja preparado para alçar voos mais altos e de longo prazo. "Com a queda dos juros, não é com renda fixa que você vai ganhar dinheiro. Leve em consideração que, de hoje em diante, todas as pessoas têm que investir em rendas variadas. Se você não se sente a vontade para lidar com o fundo [de ações], procure um plano de previdência privada", aconselhou.

Fuga do juro alto
O especialista destacou também o perigo que as linhas de empréstimo mais caras, como o cheque especial, representam para o bolso do consumidor: o ideal é nunca ter que usá-las. Caso seja inevitável em situações pontuais – de dez dias em um mês, por exemplo –, o melhor é ponderar e buscar alternativas para fugir dos juros o mais rápido possível. "Vender alguma coisa para cobrir essa dívida talvez seja a melhor saída", disse.

Caso o consumidor tenha muitas dívidas, é preciso fazer uma reestruturação que permita uma visão geral dos débitos. Na hora de escolher o que pagar primeiro, é melhor livrar-se prioritariamente das que têm taxas mais altas embutidas, como o cartão de crédito e o cheque especial. Segundo ele, se os débitos se amontoaram, é melhor vender o carro ou até mesmo a casa.

Para quem não tem a possibilidade de pagar as dívidas com algum bem precisa, na visão de Cerbasi, optar "por uma mudança radical nos hábitos de vida", gastando menos, mas sem cortar alguns "mimos" que garantem o bem-estar da família e que provavelmente não são responsáveis pelo endividamento. "A última coisa que eu faria é cortar a figurinha do meu filho, a manicure da minha esposa, ou o meu futebol no domingo. A família tem que se manter reunida e algumas coisas precisam ser mantidas."

Casa própria
O brasileiro sonha com a casa própria, mas precisa fazê-lo com os pés no chão, de acordo com o consultor. "Raspar o cofrinho" para reduzir o financiamento não é, segundo Cerbasi, a melhor opção. É preciso sempre ter alguma reserva para emergências, seja um vazamento no telhado ou a perda do emprego. "Recomendo manter uma reserva equivalente de três a seis meses dos gastos mensais da família", disse.

O autor de "Casais inteligentes enriquecem juntos" afirmou também que, no geral, o momento é propício para a aquisição de um imóvel. "Quem pode comprar agora vai fazer um bom negócio. Porém, pessoas que estão com mudanças na vida, como uma pessoa jovem, ou alguém que vai mudar de emprego, não é indicado. O bom nesse caso é você manter a flexibilidade. A casa própria é um investimento bom para quem está com a vida estabilizada."

Fonte: Portal G1

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