Governo Municipal e SAAE combatem focos de muriçocas

Escrito por Assessoria de Imprensa

A atuação das equipes se concentra no leito do Rio Trairi e nas galerias pluviais de Santa Cruz, locais onde já foram detectados vários focos. O combate é feito com a aplicação de inseticida orgânico e a eliminação da água acumulada. Equipes do Governo Municipal de Santa Cruz e do SAAE estão realizando uma operação de combate às muriçocas, com o objetivo de reduzir o índice de infestação da população de muriçocas. A atuação das equipes se concentra no leito do Rio Trairi e nas galerias pluviais de Santa Cruz, locais onde já foram detectados vários focos. O combate é feito com a aplicação de inseticida orgânico e a eliminação da água acumulada. O acúmulo da água das chuvas e de esgoto, tanto no rio quanto nas galerias, contribui significativamente para a procriação das larvas. A Secretaria Municipal de Transportes e Obras Públicas instalou manilhas para melhorar o escoamento das águas do Rio Trairi, nos locais onde foram identificadas retenções. O SAAE atua na identificação e correção dos pontos de vazamento de esgotos, evitando assim o surgimento de novos focos. MURIÇOCAS – A Cúlex quinquefasciatus, Popularmente conhecida como muriçoca, tem sido objeto de estudo desde 1950, em virtude da sua importância médica como vetor de várias doenças, entre elas a filariose linfática humana, mais conhecida como elefantíase. O mosquito cúlex incomoda, irrita e faz com que noites mal dormidas interfiram na qualidade de vida das pessoas. Isto gera um grande incômodo social, prejudicando o potencial produtivo da população economicamente ativa. Essa espécie é encontrada, sobretudo nas áreas urbanas e peri-urbanas, se reproduz em água estagnadas e ricas em matéria orgânica, a exemplo dos esgotos com águas servidas e dejetos que ocorrem a céu aberto, nas lagoas de águas pluviais poluídas, terrenos baldios com lixo acumulado, em residências e logradouros. Os mosquitos nutrem-se de seiva de plantas e somente as fêmeas picam, devido à necessidade de sangue para a maturação dos seus ovos. A presença de água é fundamental para a existência de mosquitos, uma vez que é o meio pelo qual possibilita o mosquito completar o seu ciclo de vida. Outro fator decisivo é a temperatura que, ao redor de 25ºC, favorece o desenvolvimento mais rápido e há um maior número de descendentes. Por estes motivos, a população de mosquitos tende a aumentar nas épocas de primavera e verão. As fêmeas do gênero Culex quase sempre colocam seus ovos em águas poluídas, eclodindo após 48 horas. Os ovos são colocados diretamente na água, num conjunto de 100 a 300 ovos chamados jangada, devido ao fato de ficarem flutuando. Os adultos vivem cerca de 30 a 60 dias.